Libido baixa durante a menopausa: o que fazer
Uma queixa comum entre as mulheres quando vivenciam a menopausa é a redução da libido. Mas será que dá para ter disposição sexual em um momento de tantas mudanças e quando os hormônios estão em baixa? A boa notícia é que esse cenário pode, sim, ser modificado e ganhar muito mais toque de sensualidade.
Libido baixa
Já na perimenopausa, que é o período que antecede a última menstruação, é observada uma considerável queda nos níveis de estrogênio, o que pode fazer com que a libido diminua. Além da baixa libido, o climatério pode apresentar às mulheres a secura vaginal, o que pode causar dor nas relações sexuais e complicar bastante toda a cena sexual.
Se isso está acontecendo por aí, podemos garantir que você não está sozinha nessa, viu?
Mais de um terço das mulheres na perimenopausa ou na pós-menopausa relatam enfrentar dificuldades sexuais.
Menopausa e libido
Por mais que a baixa na produção dos hormônios sexuais impacte diretamente a libido na menopausa, esta não precisa ser uma condição permanente.
Um estudo apresentado em 2020 rastreou o desejo da mulher ao longo de 15 anos. O resultado? Cerca de 27% das entrevistadas disseram que o sexo ainda é muito importante ao longo dos 40, 50 e 60 anos.
Isso prova que, ao contrário da crença popular, a mulher continua valorizando o sexo à medida que envelhece.
Como lidar com a redução da libido
Mas, afinal, se o sexo é algo relevante para você, como aumentar a libido quando ela se encontra tão em baixa, pouco antes e após a menopausa? Vamos a algumas dicas:
- Terapia de reposição hormonal (TRH): para algumas mulheres, esta é uma eficaz alternativa para aliviar os sintomas da menopausa, incluindo a baixa libido. Mas, como você já bem sabe, não é legal se automedicar. Apenas o seu médico pode indicar o melhor tratamento para o seu caso e, assim, minimizar efeitos colaterais.
- Lubrificantes e hidratantes vaginais: para tratar a secura vaginal vale começar a fazer uso de lubrificantes à base de água e hidratantes vaginais.
- Exercício físico: é ótimo para liberar os hormônios da felicidade, além de aumentar a energia, melhorar o fluxo sanguíneo e dar um up na autoestima.
- Alimentação saudável: uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, pode também colaborar com a saúde sexual. A recomendação é investir em alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais. Há ainda aqueles que são considerados afrodisíacos, como ostras, chocolate, pimenta, especiarias e amendoim.
- Apoio terapêutico: a terapia pode ser interessante para entender essa fase de mudanças, ajudando a lidar também com outros sintomas da menopausa, como ansiedade e mudança de humor, entre outros.
- Comunicação com o parceiro: seja na terapia de casal ou sozinhos, entre quatro paredes, é essencial manter o diálogo com o parceiro ou a parceira. Fale sobre esse momento, suas inseguranças, desejos e medos pode tornar tudo mais leve.
- Novas descobertas: que tal aproveitar para testar alternativas que podem aumentar a sua disposição sexual? Jogos sensuais, vibradores, mudança de ambiente...
Vale lembrar que cada mulher vivencia a própria sexualidade de uma forma única e o importante é encontrar aquilo que funciona para você, sem pressão, sem comparação.